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Número de Mensagens : 71 Idade : 40 Localização : Rio Grande - RS Humor : Irritado e arrogante Você é Sócio do São Paulo? : SIM Data de inscrição : 30/11/2008
| Assunto: Estilo começa no Rio Grande do Sul Dom Nov 30, 2008 3:44 pm | |
| Barras BrasileirasNo início do século XXI, no estado do Rio Grande do Sul, a influência vinda dos países vizinhos, Argentina e Uruguai, começa a estimular jovens torcedores a criarem suas próprias Barras. Estes jovens buscavam implemententar para seus times torcidas que apoiassem à equipe durante todo o decorrer do jogo, ganhando ou perdendo, e fugir das tradicionais torcidas organizadas, tipo de torcida que prevalece no Brasil, em que grande parte de seus membros usam roupas com um símbolo próprio da torcida.
Desta forma, trajando camisas oficiais do seu time, a Geral do Grêmio foi a primeira barra brava a ser criada no país em 2001. Ao mesmo tempo no estado de São Paulo, surgia a Ju-Metal do Clube Atlético Juventus com uma mentalidade diferenciada buscando influências nas torcidas Argentinas, é considerada e reconhecida por muitos como a 1ª Barra do país, ao lado da Geral do Grêmio, anos depois passou a ser conhecida como Setor 2 sendo atualmente a maior e mais ativa torcida do Juventus, tendo a postura de não ser apenas um "movimento" caseiro e sim uma torcida atuante em jogos fora de casa. Paralelamente, em 2004, seguindo a rivalidade entre os dois clubes, nas arquibancadas do Internacional, surgiu uma Barra, a Popular do Inter. Gradualmente, a Geral do Grêmio foi ganhando força sobre as torcidas organizadas do clube, consolidando sua força em 2005, quando o tricolor gaúcho estava na Série B. Já no Inter, as duas barras decidiram se fundir após perceberem a competição que havia entre elas, chamando-a de Guarda Popular do Inter a partir de 2005. Ambas as barras gaúchas tem essência bastante semelhante à cultura hispânica, tanto que a Geral do Grêmio é conhecida erroneamente pelo nome de Alma Castelhana. No início, estas barras fizeram versões de cânticos das "irmãs" argentinas para facilitar a divulgação entre os torcedores, reproduzinho até mesmo o sotaque e expressões lingüísticas comuns nos países da América Platina.
A partir do momento em que as duas barras de Porto Alegre se consolidavam e o Setor 2 mantinha sua atuação, discreta porém sempre presente, novos movimentos passaram a se formar no Brasil[19]. No início de 2006, a torcida do Botafogo também ganhou a sua barra, chamada Loucos pelo Botafogo. Formaram-se, ainda na metade de 2006, o Movimento 105 Minutos, do Atlético Mineiro, a Guerreiros do Almirante, do Vasco, no Rio de Janeiro, e Os Tigres, do Criciúma, mais uma no Sul do Brasil. | |
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